segunda-feira, 9 de junho de 2014

Não há crise no Brasil – exceto em Tucanópolis e na Imprensa

A classe C brasileira pode ir às compras, mas a República de Tucanópolis, desgostosa e impotente com o fato, esperneia

Quem diz que 'o Brasil está em crise', que 'a pobreza crescente assola o país', que 'o poder de compra do povo diminuiu', que 'o povo não tem o que comer', etc., etc., blá-blá-blá, ESTÁ MAL INFORMADO, ESTÁ MENTINDO, ou é partidário da República de Tucanópolis, aquele pessoal que, quando está no poder, fabrica crises e faz a inflação e as taxas de juro dispararem, pra arrochar o povo e beneficiar os seus únicos amigos: os banqueiros.

consumo da classe C brasileira_up

A República de Tucanópolis (PSDB & Amigos), aquele pessoal cuja ideia de sociedade é restringir o acesso ao consumo de bens duráveis no máximo à classe B, e o resto que se exploda, ou melhor, e o resto que vá implorar por um emprego mal-remunerado na fila dos desesperados — pra consumir apenas bens de primeira necessidade: assim, um arroz com feijão, acompanhado de farinha de mandioca e torresmo (e de uma cachacinha, quem sabe?), quando muito, e olhe lá!

Já vimos autointitulada "gente de bem", "religiosa", "piedosa", "solidária", "liberal", e com outros tantos belos atributos verbais, reclamando amargamente porque um banco estatal passou a conceder crédito a juro baixo para uma mãe de família comprar uma geladeira, por exemplo. Essa gente "de bem" chamou a isso de "compra de voto", quando, na realidade, é o que é: é uma política de governo de mandar o banco estatal financiar a juro baixo o bem de consumo durável para o consumidor final de baixa renda, sem se importar como os bancos privados vão lidar com esse fato consumado, que é o que qualquer governo realmente popular faria.

Apesar de medidas de crédito justo serem importantes, segundo o presidente do IPEA, em entrevista à TV NBR na semana passada, 55% da melhoria no padrão de vida dos brasileiros (e o maior acesso a bens de consumo duráveis, portanto) deve-se ao crescimento real dos salários — e não a quaisquer outras políticas compensatórias ou de distribuição emergencial de renda de governo.

Como você que nos lê é adulto e vacinado, sugerimos que busque essas informações onde elas são veiculadas (nas TVs estatais), porque nas TVs comerciais, elas não o são; nelas, só passa "crise", “pesar”… enfim, uma espécie de chororô jornalístico derrotista, entre um e outro programa projetado pra acostumar o seu cérebro a funcionar a mais ou menos 0,2% da sua capacidade real.

EIS ALGUNS DADOS DE MATÉRIA DO BRASIL LINK SOBRE O CONSUMO DA CLASSE C

"A Classe C brasileira será responsável por 41% de todas as compras de roupas no Brasil ao longo de 2014".

"Se a Classe C do Brasil fosse um país, seu consumo anual seria suficiente para situá-la entre os 20 maiores países do mundo. Com uma população total de 108 milhões de pessoas, a Classe C gastou R$ 1,17 trilhão (US$ 530 bilhões) em 2013. Pesquisas recentes da Serasa Experian, Data Popular e outras fontes identificaram diversos produtos em voga que a Classe C comprará em grandes volumes em 2014." Dentre os quais: · cosméticos · viagens · smartphones · televisores · refrigeradores · automóveis · móveis · tablets

Para ler a matéria completa, clique aqui.

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