Fatos cotidianos provam que ainda vivemos numa sociedade racista. O respeito às diferenças, na prática, é outra história.
A crescente democratização étnica do acesso ao ensino superior revela a discriminação racial escamoteada na sociedade brasileira. Como exemplo, vemos que casos de discriminação racial contra estudantes afrodescendentes e africanos são recorrentes na UFRJ. Um estudante de Filosofia negro foi abertamente discriminado por um condutor de ônibus do campus. Ao questionar o condutor do veículo sobre sua atitude abertamente racista, o estudante não recebeu manifestação de apoio de nenhum dos outros passageiros do veículo. Outro estudante, africano, de Relações Institucionais, diz-se "obrigado a provar ser estudante a toda hora" e afirma que a segurança da universidade explica como "procedimento padrão" a abordagem a "pessoas que não parecem ser alunos da Universidade".
Charge (Millôr?): blog G'bala |
Racismo na UFRJ
Constrangimento a um aluno negro em um ônibus de serviço interno suscita a reflexão sobre o odioso preconceito em uma das maiores instituições federais do país.
Reportagem especial - por Kenzo Soares Seto
do Jornal da Associação de Docentes da UFRJ (ADUFRJ) - edição nº 792, março de 2013 (vide páginas 6 e 7)
Recente trote a calouros na Faculdade de Direito da UFMG
causou comoção nas redes sociais. Defensores do trote
alegam: imagens foram veiculadas "fora de contexto".
Imagem e reportagem: O Estado de Minas
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O ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, previsto noartigo 26 A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB),ainda não é realidade na maioria das escolas de ensino fundamentale médio do País, mesmo decorridos 10 anos da criação da SEPPIR(Secretaria de Promoção da Igualdade Racial). |
Estatuto da Igualdade Racial
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