sábado, 4 de maio de 2024

O caixa do show de Madonna no Rio



Os financiamentos públicos para o show de Madonna, em Copacabana,  que ocorre hoje, envolvem um investimento da Prefeitura do Rio de Janeiro de R$ 10 milhões, conforme publicado no Diário Oficial do município em 8 de abril. Esse valor foi destinado à empresa Bonus Track Entretenimento Ltda, que organiza o espetáculo.

Alem disso, o governo do Estado do Rio de Janeiro também contribuiu com R$ 10 milhões para a realização do show. Esse valor foi detalhado em um processo administrativo no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (DOERJ).

Quanto às verbas privadas, o custo total do show foi estimado em R$ 59,9 milhões, incluindo o cachê de Madonna e toda a estrutura montada para a apresentação. Desse montante, R$ 17,1 milhões correspondem ao cachê da cantora. Uma marca de cerveja entrou como patrocinadora do evento para cobrir o novo valor solicitado por Madonna. O banco Itaú é o patrocinador master e desembolsou o valor do cachê.

Comparação com o show da turnê Celebration Tour em Londres


Para o show da Celebration Tour em Londres, Madonna recebeu um cachê de US$ 3,3 milhões,  o que equivale a aproximadamente R$ 17,075 milhões, na cotação atual.  Esse valor faz parte do investimento total para a realização do evento, que incluiu também custos con estrutura, hospedagem e transporte.






sexta-feira, 3 de maio de 2024

Viver apenas para trabalhar

Chaebol: como as corporações coreanas pressionam a juventude até o limite de sua sanidade



Os Chaebols (conglomerados industriais): sugam toda a energia humana da Coréia do Sul. As crianças, então, vivem pra serem bem sucedidas nas provas de acesso aos outros níveis de ensino, estudando até doze horas por dia. O objetivo dos pais é que sejam bem sucedidas nos exames de admissão ao ensino superior e consigam uma futura colocação num chaebol.

Um chaebol (tradução literal: “riqueza familiar”) é um grande conglomerado industrial administrado e controlado por uma família na Coreia do Sul. Essas empresas geralmente consistem em muitas afiliadas diversificadas, todas controladas por uma pessoa ou grupo de pessoas cujo poder sobre o grupo frequentemente excede a autoridade legal. Aqui estão alguns pontos importantes sobre os chaebols:

Origem e Significado do Termo:

O termo “chaebol” é uma junção das palavras coreanas “chae” (재), que significa “rico”, e “bol” (벌), que se traduz como “clã” ou “grupo”.
Na prática, os chaebols são grandes conglomerados multinacionais controlados pela família do seu fundador.

História e Desenvolvimento

Até o início da década de 1960, a economia da Coreia do Sul era predominantemente agrícola.
No entanto, após um golpe de estado em 1961, liderado por Park Chung-hee, ocorreu uma rápida industrialização com o fortalecimento das grandes empresas.

Os chaebols desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de novas indústrias exportadoras, ajudando a Coreia do Sul a se tornar um dos Quatro Tigres Asiáticos.

A cooperação entre o governo e os chaebols foi essencial para o forte crescimento econômico durante os planos quinquenais.

Impacto e Crise Financeira

No final da década de 1980, os chaebols já estavam bastante consolidados e não necessitavam mais de créditos patrocinados pelo governo. No entanto, foram fortemente impactados pela crise financeira asiática de 1997, com vários deles entrando em colapso.

Os 10 maiores chaebols da Coreia do Sul incluem empresas como Samsung, Hyundai Motor Company, LG, SK, Hanjin, Hyundai Heavy Industries, Lotte, Doosan, Hanhwa e Kumho Asiana. Esses conglomerados desempenham um papel significativo na economia e política sul-coreanas.