quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sinal verde no Senado para mais destruição na Amazônia

Se não for isso, o que significa então permitir o cultivo de cana-de-açúcar na Amazônia Legal?


“De acordo com o projeto, a expansão do cultivo de cana na Amazônia Legal deve ter como diretrizes a proteção do meio ambiente, a conservação da biodiversidade…”

Quer rir (ou chorar) mais? Leia abaixo a reprodução da matéria da Agência Senado.



DUM

Matéria reproduzida da página da Agência Senado:

Aprovado plantio de cana na Amazônia Legal


O plantio de cana-de-açúcar poderá chegar à Amazônia Legal, nas áreas desmatadas e nos biomas cerrado e campos gerais. É o que prevê projeto (PLS 626/2011) aprovado nesta terça-feira (14) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Aprovado em decisão terminativa, o projeto recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários, além de uma abstenção. Se não houver recurso de pelo menos nove senadores, seguirá diretamente para a Câmara, sem passar por votação pelo Plenário do Senado.

Para o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o plantio de cana na região vai estimular a produção de biocombustíveis. Em voto favorável, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apontou a necessidade de ampliar as áreas de cultivo para o atendimento das demandas futuras de etanol e açúcar.

Contrário ao projeto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) lembrou que a região amazônica ficou fora de zoneamento agroecológico feito pela Embrapa para o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e que a proibição da cultura na região deveria ser mantida. Já os senadores Ivo Cassol (PP-RO), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO) defenderam a ampliação da produção de etanol, sob argumento de que o cultivo levará desenvolvimento a seus estados. O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) também foi favorável. A senadora Ana Rita (PT-ES) votou contra, enquanto a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) se absteve.

De acordo com o projeto, a expansão do cultivo de cana na Amazônia Legal deve ter como diretrizes a proteção do meio ambiente, a conservação da biodiversidade e a livre concorrência, entre outras. Também deve considerar as disposições do novo Código Florestal e as recomendações da pesquisa.

O texto remete a (sic) regulamentação o estabelecimento de condições, critérios e vedações para a concessão de crédito rural e agroindustrial para cultivo de cana-de-açúcar e produção de açúcar, etanol e outros biocombustíveis e derivados, na Amazônia Legal.

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle é presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT).

da Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Enquanto isso, no Marrocos…

Imagem: Facebook

Marrocos lança megaprojeto solar em Ouarzazate


O Marrocos lançou oficialmente nesta sexta-feira a construção de uma usina solar com capacidade para gerar 160 megawatts perto da cidade desértica de Ouarzazate, a primeira de uma série de grandes projetos de geração de energia a partir de fonte solar planejados no país.

A usina termo-solar, a maior do tipo no mundo, segundo Mustafá Bakkoury, diretor da agência de energia solar marroquina MASEN, custará 630 milhões de euros, e espera-se que esteja pronta em 2015, segundo a agência oficial de notícias MAP.

O projeto ambicioso "reforça o desejo de otimizar a exploração dos recursos naturais do Marrocos, preservar seu meio ambiente e sustentar seu desenvolvimento", afirmou Bakkoury durante uma cerimônia, à qual esteve presente o rei Mohammed VI.

Esta é a primeira fase de um projeto que consiste de duas, cuja conclusão está prevista para 2020, e espera-se que se estenda por 3.000 hectares e tenha uma capacidade de geração de energia de 500 megawatts, o suficiente para atender às demandas do 1,5 milhão de habitantes de Ouarzazate.

O país norte-africano visa a se tornar um gerador com relevância mundial de energias renováveis e está de olho na oportunidade de exportar eletricidade limpa para a vizinha Europa.

O Marrocos espera construir cinco usinas solares até o final da década, com uma capacidade produtiva combinada de 2.000 megawatts e a um custo estimado de 9 bilhões de dólares (6,9 bilhões de euros).

O reino não tem reservas de gás e petróleo e sua esperança é que, com estes projetos de energia solar, juntamente com os planos de desenvolver uma cadeia de fazendas eólicas ao longo de sua costa Atlântica, consiga aumentar a produção de energia renovável a 42% do total de sua matriz energética até 2020.

Parcialmente reproduzido de matéria da AFP no Yahoo!













quinta-feira, 9 de maio de 2013

Informação política em tempo real na era digital é fundamental

Campanha popular pelo direito de todos os cidadãos de acompanhar o que se passa no legislativo em tempo real. Se vivemos na época digital, por que não temos acesso à informação política direta e em tempo real pela via digital? Por que a mídia tem de filtrar a informação antes que chegue a nós?
Campanha pela transmissão das sessões da ALERJ e da Câmara Municipal do Rio pela TV aberta. Pelo direito de assistirmos ao vivo, a qualquer momento e em qualquer bar de esquina, o desenrolar dos trabalhos dos nossos digníssimos representantes naquelas casas legislativas. Transparência é fundamental.


Atualmente a Rio TV Câmara e a TV Alerj, o canal das casas legislativas da cidade do estado do Rio, respectivamente, compartilham o mesmo canal na TV por assinatura. Isso dificulta o acompanhamento das sessões plenárias pela TV, uma vez que grande parte das sessões de ambas as casas legislativas ocorrem ao mesmo tempo, porém apenas uma é transmitida pelo canal. Além disso, os canais não estão acessíveis àqueles que não querem ou não podem pagar a TV por assinatura.

Clique no link para exigir que os canais da Câmara Municipal carioca e da Alerj sejam transmitidos em canais diferentes e na TV aberta:
Panela de Pressão – Campanha do Meu Rio pela transmissão das sessões da ALERJ e da Câmara de Vereadores do Rio pela TV aberta

terça-feira, 7 de maio de 2013

Maracanã - a travessia

O ISERJ e o Projeto Aprender nas Ruas convidam para a atividade de mobilização em apoio à paralisação dos funcionários da FAETEC.

Debate: Maracanã – a travessiaReunião de instituições e forças para refletir a história e as histórias em torno das desastrosas medidas governamentais para a cidade na região do Maracanã.

Dia 9 de maio, 5ª feira, das 18 às 20h – ISERJ sala 300
Local: Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro – ISERJ
Rua Mariz e Barros, 273 – Tijuca (estação Afonso Pena ou São Cristóvão)


Será conferido certificado de presença
Página do ISERJ - redireciona para o facebook
Telefone: 21 2334-2501

Literatura infantil libertária

A Editora Deriva (Porto Alegre - RS), de matriz anarquista, fundada em 2005, está selecionando textos de autores sintonizados com valores e ideais libertários para publicá-los numa coletânea de contos infantis libertários, iniciativa diferenciada no panorama da literatura infantil.
 
Autores interessados devem entrar em contato pelo e-mail da editora, para enviar seus contos com até 9 mil caracteres. O prazo é até julho de 2013.
 
 
 
 

 da
 Editora Deriva